Estou aqui pensando em algumas
palavras para adjetivar a canção, mas “linda” é a única que me ocorre.
O Daca é velho e chato, desses
rabugentos que passam os dias reclamando da artrite, mas quando se mete a
compor, tem uma capacidade rara de criar canções delicadas, sensíveis,
emocionantes. É velho, é chato, é rabugento, mas talentoso como poucos.
Por que trouxe esta música para
meu Diário do Papai?
Por que houve um momento em que
eu não sabia ao certo o que queria, nem onde iria chegar, se é que chegaria.
Por que quando fiquei sozinho, o
meu lar foi uma tarefa dura, devo dizer.
Por que mesmo quando eu estava nessa
estrada meio sem rumo, encontrei meu norte não em qualquer lugar, mas nela, na
Pri.
Por que eu e a Pri tivemos a inteligência
necessária para no outro se encontrar.
Por que eu e a Pri tivemos a paciência
necessária para no outro descansar.
E, assim, preparamos o caminho e
já temos separado um lugarzinho no banco de trás.
Agora só falta enfeitar o quarto,
a sala e a cozinha pra quando a Clarinha chegar.
4 comentários:
Legal, cara. As musicas a gente faz pra gente com a nossa historia, mas quando alguem monta sua historia com nossas palavras a missao dela,da musica, esta completa. Que a Clarinha chegue logo!
então.
tá velho, tá feio, rabugento (e deve estar broxa), mas tá compondo, cantando, cada vez melhor.
mas diga uma coisa, essa cecília que chegará, seria do daca?!
Que linda canção...
Realmente as mudanças são incríveis e lindas!
Sua vida agora será cor-de-rosa!
Que saudades daqui!
Desculpe a ausência!
Postar um comentário