Enfim, vida que segue...
Eis que no meu último post, Bruna Rafaella – minha querida fã número único – questionou se havíamos escolhido os possíveis nomes para nosso bebê, seja ele menino ou menina.
Sim, escolhemos, e diferente de
boa parte dos casais que conhecemos, não tivemos trabalho ou dúvidas. Na
verdade os nomes estão escolhidos mesmo antes de começarmos a tentar
engravidar. Falarei hoje do nome do menino, amanhã, da menina.
Sugeri que o menino se chamasse
Fernandes Abimael, homenagem a grandes ídolos do Figueira, mas a Priscilla não
achou lá um nome muito bonito, não sei por quê... Poderíamos também homenagear os avós, sendo menino: Abelardo Adriano, sendo menina: Nanci Teresinha, mas achamos melhor não rumarmos para esse lado da homenagem familiar.
Brincadeiras a parte, foi um nome
que escolhemos em comum acordo, quase que espontaneamente, um nome que adoramos
e traz consigo muita inspiração, digamos assim.
Mas, antes de revelar o nome,
vamos às reflexões que se faz quando realmente descobrimo-nos grávidos e, a
partir de então, escolher o nome não é mais brincadeirinha de casal de namorados,
agora um serzinho vai nascer e carregará pra sempre a sina do nome que
escolhermos.
Quando escolhemos um nome,
primeira coisa que se pensa – ou que eu pensei – é nos prováveis apelidos que a
criança há de receber ao longo da sua infância e adolescência. Outra coisa que
se pensa, é na lista de chamada da escola. Se for uma letra do início do
alfabeto, a criança terá a vantagem de ser uma das primeiras a responder a
chamada, e poderá sair mais rápido da sala de aula do que o seu amiguinho
Wellington, por exemplo. Mas há o revés deste benefício, o ônus do bônus. Numa
prova oral, enquanto o Wellington terá ainda um bom tempo para ficar
rememorando a matéria, a criança do início do alfabeto já estará em pé na
frente da cruel professora para sua sabatina escolar.
Mas enfim, falemos do nome do
menino, caso minha intuição me passe uma rasteira e não se confirme a minha
previsão de uma menina. Nosso filho terá mais tempo para estudar em caso de
prova oral, mas terá que esperar mais do que os outros colegas para sair da
sala de aula. E, caso ele puxe o pai, esse tempo extra para os estudos será
preciosíssimo, ele há de me agradecer por isso um dia!
Sendo menino, nosso filho se
chamará: VINÍCIUS! Sim, homenagem ao poetinha, um dos primeiros interesses em
comum que descobrimos ao nos conhecermos, suas músicas e poesias.
E, neste ponto, irei romper com
uma secular tradição da família Mattos: a dos nomes compostos. Sabe-se lá por
que, alguém definiu há alguns séculos atrás, que as pessoas nascidas na família
Mattos deveriam ter nomes compostos, com combinações que nem sempre combinam
tanto assim, mas sabe como é, tradição é tradição.
A saber, vamos a algumas belas
combinações da minha família:
Abelardo José (meu pai)
Paulo Tarcísio (meu tio preferido
que desgraçadamente não me tem por sobrinho preferido)
Dário Antônio (tio)
Maria Salete (tia)
Izabel Cristina (irmã)
Deyse Beatriz (irmã)
Maryanne Teresinha (irmã)
David Ricardo (eu)
Josué Henrique (irmão)
Após a geração minha e de meus
irmãos, vieram os sobrinhos e, a partir deles mais uma tradição se somou a esta
que já havia, sendo homem, o segundo nome há de ser “Henrique” e, assim,
nasceram:
Gustavo Henrique
Thiago Henrique
Pedro Henrique
Ou seja, como já deve dar para
supor, mal apresentamos para a família que, sendo menino, chamar-se-á Vinícius,
minha mãe de imediato bradou: “Vinícius Henrique, né?”.
Não, mamãezinha querida do meu
coração, seu mais novo netinho, caso seja um netinho e não uma netinha, não irá
se chamar Vinícius Henrique, mas sim: Vinícius. Vinícius Rebello da Silva
Mattos.
E, convenhamos, neste caso não há
mesmo a necessidade do nome composto, pois Vinícius é um nome tão bonito, que
já vem no plural!
2 comentários:
Oh meu caro David Ricardo, lindo o nome Vinícius, amei! :)
Mesmo assim parece que o bebê vai ser menina, sei lá, premonições!
Mas gostei do nome, boa escolha, parabéns ao casal do ano!
E a menina? Já estou curiosa!
aí, sim!!!
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