Ontem a noite, deitados na cama e inevitavelmente conversando sobre nosso bebê, começamos a conjecturar as possibilidades sobre o futuro da nossa menina.
Sim, menina, estou tão convicto que será menina – embora ainda
esteja longe a data do ultrassom revelador– que já estou quase convencendo a
mamãe de que de fato o que nos aguarda são vestidinhos, tiarinhas e sapatilhas.
Enfim, conversávamos sobre as várias possibilidades, com
indagações do tipo:
“Será que ela vai estudar administração como o papai,
psicologia como a mamãe ou alguma outra coisa que nunca nos ocorreu?”
“Será que ela vai querer festa de quinze anos?”
“Será que ela vai querer viajar para a Disney ao invés da
festa?”
“Será que ela vai ser canhota?”
“Será que ela vai ser destra?”
“Será que vai ter os olhos verdes da mamãe, castanhos do
papai ou azuis do vovô?”
“Será que vai gostar de escrever?”
“Será que vai seguir alguma religião?”
“Será que vai gostar de cozinhar?”
“Será que vai querer casar na igreja?”
E foi exatamente neste ponto que nos ocorreu uma dúvida que,
há alguns anos, muito provavelmente não seria cogitada pelos pais que aguardam
a expectativa da chegada de um herdeiro (a).
Priscilla olhou para mim, fez aquela breve pausa, o silêncio
que antecede as grandes questões da humanidade, e disse:
“Será que ela vai gostar de homem???”
Pois é, novos tempos, novas dúvidas...
3 comentários:
Mas que ela vai ser linda, vai! Disso não tenho dúvida.
Beijinhos no papai do ano!
Te amamos!
segundo nosso amigo rato, no futuro nossas meninas vão transar até com travesti...
Ai ai ai...
Olha ela(e) vai entender sobre sexualidade depois...
Sim, os tempos estão estranhos, mas há outras preocupações!
Que venha com saúde, porque amada(o) ela(e) já é!
Ahh...
Já decidiram os nomes??
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