sábado, 3 de setembro de 2011

Fico te devendo essa!


Porra, agora eu botei fé!

Fico te devendo essa!

Porra, tu sabe que nunca tinha te dado muita moral. Tu não, senhor, né?

Bom, enfim, se precisava de algum motivo realmente foda pra acreditar em ti, agora tu me deu. Ou o senhor, sei lá.

É que tu sabe, o senhor sabe, já tava a uma cara pegando uma e pegando outra, já não tinha mais desculpa pra inventar pra qualquer uma delas, e no dia que tava pegando aquela, aquelazinha, tu sabe, o senhor sabe, aquela que faz o negocinho do jeito que eu gosto, a outra inventou de dar uma incerta, ia me pegar no flagra. No flagra não, mas naquilo que tu, que o senhor sabe que é muito bom, até por que foi tu, foi o senhor que inventou essa coisa toda aqui onde eu vivo, então foi o senhor que inventou a bagaça toda, então sabe que lá onde eu tava com a boca é bom pra caralho. Opa, desculpe, bom pra caramba, bom pra burro. Tu sabe que é bom, o senhor sabe que é bom! Sei que sabe!

Aí meu bróder me ligou dizendo que a outra tava indo pra lá e ia me pegar na hora certa. Ou errada, sei lá, ia me pegar na hora.

Quando ele me ligou, pensei, porra, ela, a outra, podia sei lá, ter um infarto, não morrer, mas dar uma trégua, um tempo, um ar, uma coisa assim. Tu sabe, o senhor sabe.

Mas, porra, atropelamento por uma CG 125 foi golpe de mestre! Coisa de gênio, de verdade, coisa de quem sabe das coisas.

Fiz aquela cara de preocupado, quis saber o que ela tava fazendo lá naquela hora, num lugar daqueles, ela se sentiu culpada por ter desconfiado de mim, coisa de gênio mesmo. Coisa tua. Coisa do senhor, desculpe a informalidade.

Ganhei uma folga da outra, aquela que tinha a minha boca onde a boca sempre sonha estar, ela entende que tenho que dar um tempo, tenho que dar uma atenção, até por que a primeira sofreu um acidente e coisa e tal.

Vou lá vez ou outra, dou minhas beliscadas, mantenho a forma do pescoçudo velho de guerra, e ainda tô fazendo a moral de companheiro, de cara que tá sempre do lado nas horas mais difíceis, porra, tô com uma moral do cacete. Até a velha dela que não ia com as minhas fuças tá me dando a maior moral!

Ou seja, tudo deu certo, certo pra cacete!

Tu és o cara, prometo, nunca mais duvido de ti!

É que quando meu camarada me ligou dando a letra que ela tava chegando, naquela hora eu rezei. Acho que foi a primeira vez, naquela hora eu cheguei e não tive alternativa, foi rezar ou ver a merda que ia dar.

Rezei, e não é que deu certo?!

Bom, nunca mais blasfemo, prometo.

Cara, senhor, sei lá, fico te devendo essa!



Um comentário:

Bruna Rafaella disse...

Porra eu é que fico...

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agora, faz falta!