segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O nome do menino

É difícil, eu sei, mas esqueçamos a inevitável tristeza que acordou com as pessoas sensatas de Florianópolis, após a vitória nas urnas do fantoche César Souza Jr. Triste, revoltante, mas foi a decisão da maioria, que seja então respeitada. Que ele nos surpreenda a todos e faça uma gestão fantástica, que cumpra suas 83 promessas absurdas e nossa Beverly Hills se orgulhe de ter eleito um cara que não fez nada para merecer o posto que agora ocupará.

Enfim, vida que segue...

Eis que no meu último post, Bruna Rafaella – minha querida fã número único – questionou se havíamos escolhido os possíveis nomes para nosso bebê, seja ele menino ou menina.

Sim, escolhemos, e diferente de boa parte dos casais que conhecemos, não tivemos trabalho ou dúvidas. Na verdade os nomes estão escolhidos mesmo antes de começarmos a tentar engravidar. Falarei hoje do nome do menino, amanhã, da menina.
Sugeri que o menino se chamasse Fernandes Abimael, homenagem a grandes ídolos do Figueira, mas a Priscilla não achou lá um nome muito bonito, não sei por quê...

Poderíamos também homenagear os avós, sendo menino: Abelardo Adriano, sendo menina: Nanci Teresinha, mas achamos melhor não rumarmos para esse lado da homenagem familiar.

Brincadeiras a parte, foi um nome que escolhemos em comum acordo, quase que espontaneamente, um nome que adoramos e traz consigo muita inspiração, digamos assim.
Mas, antes de revelar o nome, vamos às reflexões que se faz quando realmente descobrimo-nos grávidos e, a partir de então, escolher o nome não é mais brincadeirinha de casal de namorados, agora um serzinho vai nascer e carregará pra sempre a sina do nome que escolhermos.

Quando escolhemos um nome, primeira coisa que se pensa – ou que eu pensei – é nos prováveis apelidos que a criança há de receber ao longo da sua infância e adolescência. Outra coisa que se pensa, é na lista de chamada da escola. Se for uma letra do início do alfabeto, a criança terá a vantagem de ser uma das primeiras a responder a chamada, e poderá sair mais rápido da sala de aula do que o seu amiguinho Wellington, por exemplo. Mas há o revés deste benefício, o ônus do bônus. Numa prova oral, enquanto o Wellington terá ainda um bom tempo para ficar rememorando a matéria, a criança do início do alfabeto já estará em pé na frente da cruel professora para sua sabatina escolar.
Mas enfim, falemos do nome do menino, caso minha intuição me passe uma rasteira e não se confirme a minha previsão de uma menina. Nosso filho terá mais tempo para estudar em caso de prova oral, mas terá que esperar mais do que os outros colegas para sair da sala de aula. E, caso ele puxe o pai, esse tempo extra para os estudos será preciosíssimo, ele há de me agradecer por isso um dia!

Sendo menino, nosso filho se chamará: VINÍCIUS! Sim, homenagem ao poetinha, um dos primeiros interesses em comum que descobrimos ao nos conhecermos, suas músicas e poesias.
E, neste ponto, irei romper com uma secular tradição da família Mattos: a dos nomes compostos. Sabe-se lá por que, alguém definiu há alguns séculos atrás, que as pessoas nascidas na família Mattos deveriam ter nomes compostos, com combinações que nem sempre combinam tanto assim, mas sabe como é, tradição é tradição.

A saber, vamos a algumas belas combinações da minha família:
Abelardo José (meu pai)

Paulo Tarcísio (meu tio preferido que desgraçadamente não me tem por sobrinho preferido)
Dário Antônio (tio)

Maria Salete (tia)
Izabel Cristina (irmã)

Deyse Beatriz (irmã)
Maryanne Teresinha (irmã)

David Ricardo (eu)
Josué Henrique (irmão)

Após a geração minha e de meus irmãos, vieram os sobrinhos e, a partir deles mais uma tradição se somou a esta que já havia, sendo homem, o segundo nome há de ser “Henrique” e, assim, nasceram:
Gustavo Henrique

Thiago Henrique
Pedro Henrique

Ou seja, como já deve dar para supor, mal apresentamos para a família que, sendo menino, chamar-se-á Vinícius, minha mãe de imediato bradou: “Vinícius Henrique, né?”.
Não, mamãezinha querida do meu coração, seu mais novo netinho, caso seja um netinho e não uma netinha, não irá se chamar Vinícius Henrique, mas sim: Vinícius. Vinícius Rebello da Silva Mattos.

E, convenhamos, neste caso não há mesmo a necessidade do nome composto, pois Vinícius é um nome tão bonito, que já vem no plural!

2 comentários:

Bruna Rafaella disse...

Oh meu caro David Ricardo, lindo o nome Vinícius, amei! :)
Mesmo assim parece que o bebê vai ser menina, sei lá, premonições!
Mas gostei do nome, boa escolha, parabéns ao casal do ano!
E a menina? Já estou curiosa!

jean mafra em minúsculas disse...

aí, sim!!!